O presidente Donald Trump criticou duramente a proposta de um “dólar digital”, chamando-a de “muito perigosa” em entrevista à Fox News. Segundo ele, a medida daria ao governo um controle excessivo sobre a economia e poderia permitir que o dinheiro dos cidadãos fosse manipulado ou desaparecesse de suas contas de forma arbitrária. Trump defende as criptomoedas como uma alternativa segura e descentralizada, destacando os perigos de governos que buscam controlar a vida financeira de seus cidadãos.
No Brasil, a deputada Júlia Zanatta (PL-SC) manifestou preocupação semelhante em relação ao Drex, o real digital em desenvolvimento pelo Banco Central. Para ela, as moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDCs) ameaçam a privacidade dos cidadãos, reforçando um controle estatal desproporcional. “Não é apenas uma questão de dinheiro, mas de comportamento, deslocamento e ideologias”, pontuou a parlamentar. A resistência ao Drex reflete o temor de que a digitalização abra espaço para intervenções governamentais em esferas que vão além da economia.
Embora os defensores do Drex e do dólar digital argumentem que as moedas digitais centralizadas podem trazer mais segurança, eficiência e inclusão financeira, críticos apontam riscos significativos. A centralização poderia excluir os dependentes de papel-moeda e concentrar poder no Estado, comprometendo liberdades individuais. Para conservadores, o futuro das finanças deve priorizar a autonomia do cidadão em vez de ampliar o controle governamental.
