DPU cobra do STF lista de presos do 8 de janeiro abandonados à própria sorte

Defensoria solicita relação de detidos sem assistência jurídica, expondo a desigualdade no tratamento dos réus e a seletividade do sistema judicial

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DPU cobra do STF lista de presos do 8 de janeiro abandonados à própria sorte
TSE

A Defensoria Pública da União (DPU) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma lista atualizada dos detidos em 8 de janeiro de 2023 que estão sem advogado. O movimento, em tese, busca garantir defesa técnica aos presos, mas expõe uma realidade incômoda: o sistema de "justiça" que, em vez de julgar de forma isonômica, parece atender a interesses ideológicos. Muitos dos réus sequer tiveram direito a um julgamento justo, enquanto criminosos violentos seguem impunes.

O defensor público-geral, Leonardo Magalhães, destacou a importância desse levantamento, revelando que há presos sem defesa cadastrada no STF. Além disso, menciona a constante troca de advogados, um reflexo do pânico jurídico que tomou conta dos acusados, em um cenário onde a imparcialidade parece cada vez mais distante. O tratamento desproporcional dado a esses cidadãos escancara o viés seletivo do atual sistema judicial, que impõe penas descomunais enquanto faz vista grossa para verdadeiros atentados ao país.

A narrativa criada sobre os atos de 8 de janeiro levou à prisão arbitrária de milhares de brasileiros, com penas absurdas que chegam a 17 anos. Enquanto isso, invasões de prédios públicos promovidas por grupos alinhados ao poder, depredações e agressões são relativizadas ou simplesmente esquecidas. A perseguição judicial segue desenfreada, mostrando que a lei tem sido usada como ferramenta política, em vez de ser um pilar da verdadeira justiça.