Economist ataca Bolsonaro e exalta Moraes em narrativa globalista

Rodrigo Constantino critica reportagem britânica e aponta manipulação midiática

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Economist ataca Bolsonaro e exalta Moraes em narrativa globalista

Rodrigo Constantino reagiu à capa da The Economist, que retrata Bolsonaro como ícone de teorias conspiratórias e sugere que o Brasil teria “ensinado” os EUA a enfrentar a chamada “ameaça da direita”. Para ele, a revista, apelidada de The Communist, construiu um texto que, segundo suas palavras, “o próprio Moraes não escreveria melhor” para justificar abusos em nome da democracia.

O comentarista destacou que a publicação ignorou pontos cruciais, como o passado de Lula, “um condenado tornado elegível por manobras do STF e TSE”, e as eleições que classificou como “as mais sujas da história”. Constantino também lembrou que Trump, em seu segundo mandato, “vem dando um show de conquistas”, enquanto é retratado como ameaça. Para ele, a Economist representa a “direita permitida”, sempre complacente com radicais de esquerda, mas hostil a conservadores.

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Transcrição do vídeo:

A capa da revista The Economist coloca Bolsonaro como símbolo da invasão do Capitólio e das chamadas “teorias conspiratórias”, retratando o Brasil como exemplo aos Estados Unidos sobre como lidar com o nacional-populismo. O jornal Estadão, em sintonia com essa narrativa, exaltou a reportagem, que soa como um autoelogio ao ministro Alexandre de Moraes, apresentando seus abusos como se fossem defesa da democracia. A mensagem é clara: a “extrema direita” é perigosa e deve ser combatida com rigor, como o Brasil teria ensinado aos americanos.

A Economist, apelidada de “The Communist”, é conhecida por seu viés globalista e por defender uma direita “permitida”, ao lado da extrema esquerda. Para a revista e seus aliados, é aceitável exaltar figuras ligadas ao Foro de São Paulo e relativizar alianças com ditadores, mas inaceitável apontar o histórico de condenações de Lula, tornado elegível por manobras judiciais. A eleição de 2022, marcada por censura e perseguição, é ignorada nesse enredo que reduz Bolsonaro a “mau perdedor”.

Enquanto isso, Trump, em seu segundo mandato, acumula conquistas e permanece como alvo de ódio da mídia progressista, que insiste em pintá-lo como ameaça à democracia. O atentado contra sua vida é silenciado, ao passo que revistas como a Economist preferem vender narrativas distorcidas. Chega a ser irônico ver Alexandre de Moraes, sancionado pela maior potência do mundo sob a lei Magnitsky, sendo alçado pela imprensa globalista ao papel de exemplo para os Estados Unidos.