Na segunda-feira, 5 de agosto, Edmundo González, líder da oposição venezuelana, proclamou-se presidente em resposta aos resultados das eleições presidenciais de 28 de julho, que reelegeram Nicolás Maduro com 51,95% dos votos, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A proclamação de González, apoiada por María Corina Machado, evidencia a profunda insatisfação com a transparência do processo eleitoral, acusando o CNE de favorecer Maduro, aliado do regime.
Maduro rebateu as acusações, chamando a oposição de “terroristas” e sugerindo prisões. Em um movimento controverso, pediu uma auditoria das eleições pela Suprema Corte, enquanto a oposição realizava sua própria contagem, que apontava uma vitória esmagadora de González. A crise política na Venezuela, marcada por acusações de fraude e apelos às forças armadas, reflete a crescente instabilidade na região e pressiona por uma solução democrática.