Eduardo Bolsonaro desafia governo e expõe perseguição política

Deputado permanece nos EUA e denuncia abusos contra opositores

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Eduardo Bolsonaro desafia governo e expõe perseguição política
Wilson Dias/Agência Brasil

Eduardo Bolsonaro anunciou que permanecerá nos Estados Unidos, alegando falta de garantias para sua segurança no Brasil. A decisão irritou o governo, que reagiu com ataques previsíveis. Gleisi Hoffmann tentou minimizar o caso, chamando-o de “encenação”, enquanto aliados do Planalto tentam rotular o deputado como conspirador. O incômodo reflete o temor diante da repercussão internacional da crescente perseguição política no país.

Além das críticas, Eduardo busca apoio do Partido Republicano para ampliar as pressões sobre autoridades brasileiras, como Alexandre de Moraes. O governo teme que a atuação do deputado leve a sanções contra aqueles que ignoram princípios democráticos e atuam para silenciar opositores. A mobilização já provoca reações em Washington, onde cresce a resistência a políticos envolvidos em medidas autoritárias.

Enquanto o Planalto se apressa em desqualificar Eduardo, fica evidente o receio diante da visibilidade que o caso ganha no exterior. O deputado fortalece sua posição ao expor um cenário que o governo tenta esconder. Com isso, sua permanência nos EUA se torna não apenas um ato de proteção, mas também um símbolo da resistência contra o avanço da repressão.