Eduardo Bolsonaro perde voo e não chega a tempo para ato na Av. Paulista

Em meio a compromissos internacionais, o deputado reforça os ideais conservadores e cristãos, enquanto seu pai clama pela união e justiça no país

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Eduardo Bolsonaro perde voo e não chega a tempo para ato na Av. Paulista
Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Em uma demonstração de compromisso com os princípios conservadores e a causa cristã, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) encontrou-se engajado em atividades de relevância internacional, evidenciando a pujança do movimento conservador além das fronteiras nacionais. Sua ausência no ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em prol do Estado Democrático de Direito na avenida Paulista, não foi por falta de vontade ou desdém pela causa, mas um contratempo inesperado: um voo perdido para os Estados Unidos impossibilitou seu retorno a tempo.

No sábado, precedente ao evento, Eduardo participava do CPAC 2024, um marco na conferência da direita americana que também contou com a presença de figuras exponenciais como Donald Trump, ex-presidente dos EUA, Javier Milei, presidente da Argentina, e Nayib Bukele, presidente de El Salvador. Este encontro, emblemático por sua congregação de líderes que compartilham uma visão de mundo fundamentada nos valores da liberdade, soberania nacional e a defesa da família tradicional, reiterou o papel do Brasil no cenário conservador global.

Com o cancelamento de seu voo de volta ao Brasil, o parlamentar redirecionou seu percurso ao Bahrein, onde sua presença em um evento subsequente sublinha a importância da diplomacia e do diálogo intercultural na promoção dos valores que sustentam a nação brasileira.

Enquanto isso, no Brasil, a voz de Jair Bolsonaro ecoava pela avenida Paulista, reiterando seu apelo à pacificação e à justiça. Com a presença estimada de 750 mil patriotas, o ex-presidente evitou menções diretas ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou ao ministro Alexandre de Moraes, enfatizando, ao invés disso, um chamado à reconciliação nacional e ao perdão. Suas palavras, "não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos", ressoam como um clamor por anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, destacando a magnanimidade em face da adversidade.

Reafirmando sua defesa incansável dos princípios democráticos, Bolsonaro esclareceu sua concepção de golpe, desassociando-a completamente das ações por ele promovidas. "O que é golpe? É tanque na rua, é arma, conspiração. Nada disso foi feito no Brasil", declarou, estabelecendo um distanciamento crítico das narrativas que buscam deturpar seus esforços para preservar a integridade constitucional do país.

Este episódio, marcado tanto pelo comprometimento internacional de Eduardo Bolsonaro quanto pelo apelo patriótico de seu pai, sublinha a continuidade de uma luta que transcende as adversidades momentâneas. Em defesa de um Brasil soberano, onde prevaleçam os valores da família, da liberdade de expressão e do respeito às tradições, ambos reafirmam seu papel como baluartes de um movimento que se estende muito além das conveniências políticas, ancorado na fé e no amor à pátria.