Dados do Imazon mostram que a Amazônia atingiu, em outubro de 2024, a marca de 6.623 quilômetros quadrados de área degradada, um número quatro vezes maior que o mesmo período de 2023. O cenário é impulsionado por queimadas desenfreadas, com uma média alarmante de 10.000 campos de futebol devastados por dia entre janeiro e outubro. O instituto alerta que o ritmo atual coloca a floresta em seu pior estado de conservação em 15 anos.
Entre janeiro e outubro, a degradação somou 32.869 quilômetros quadrados, equivalente a 21 vezes a área da cidade de São Paulo. Enquanto a agenda global ignora soluções práticas, a floresta segue como alvo de interesses que priorizam narrativas ideológicas em vez de resultados. A preservação efetiva exige pragmatismo e ações concretas, longe das utopias promovidas por setores políticos que lucram com a crise ambiental.