Os bastidores políticos para 2026 já se agitam com as articulações no Senado, onde dois terços das cadeiras serão renovadas. O Partido Liberal (PL), atual detentor de 14 senadores, aposta em estratégias para aumentar significativamente sua representatividade na Casa. Valdemar Costa Neto, presidente da sigla, manifestou otimismo em expandir a bancada para "dezoito ou dezenove" senadores até o fim do ano, articulando filiações de parlamentares de outros partidos. A meta é clara: tornar-se a maior força do Senado.
As primeiras adesões estão previstas para ocorrer logo após as eleições municipais, em um movimento calculado para evitar interferências no pleito. Valdemar destaca que "excelentes senadores" já estão em negociação para fortalecer o partido. O objetivo é atrair de "quatro, cinco ou seis" novos senadores, ultrapassando o PSD, atualmente com 15 cadeiras e liderado por Gilberto Kassab, que tem sido alvo de críticas pela falta de avanço em pautas conservadoras.
A ofensiva do PL reflete a busca por consolidar uma maioria robusta no Senado, especialmente em questões estratégicas, como o impeachment de figuras controversas e a oposição a indicações como a de Flávio Dino ao STF. O embate entre o PL e o PSD promete esquentar, com foco no futuro das principais pautas conservadoras do país.
Composição atual do Senado:
- PSD: 15 senadores
- PL: 14 senadores
- MDB: 10 senadores
- PT: 9 senadores
- União Brasil: 7 senadores
- PP: 7 senadores
- Podemos: 6 senadores
- PSB: 4 senadores
- Republicanos: 4 senadores
- PDT: 3 senadores
- PSDB: 1 senador
- Novo: 1 senador
Com essas movimentações, o PL busca consolidar seu protagonismo no Senado antes das eleições de 2026, quando o cenário político poderá sofrer grandes mudanças com a renovação das cadeiras.