As eleições de 2024 trouxeram à tona uma renovação significativa entre os candidatos conservadores, sinalizando uma possível oxigenação das lideranças no cenário político nacional. A influência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi fundamental, destacando novos nomes como Cristina Graeml (PMB) em Curitiba e Pablo Marçal (PRTB) em São Paulo. Ambos representam alternativas que atraem o eleitorado à direita, reforçando a ideia de que o espaço político está se expandindo com propostas que ressoam com os anseios da população.
Marcelo Cerqueira, cientista político do Ibmec, ressalta que a abertura dos partidos conservadores para novos nomes contrasta com a postura do campo oposto, que se resguarda em figuras consagradas. A ascensão de jovens políticos como Bruno Engler, de Minas Gerais, e Fred Rodrigues, em Goiânia, ilustra essa tendência, onde os candidatos ganham protagonismo ao se alinhar a uma agenda conservadora e ao respaldo de lideranças como Bolsonaro e sua esposa, Michelle.
Enquanto a esquerda luta para manter um controle rígido sobre seu espaço, a direita, com suas múltiplas candidaturas e o fortalecimento de lideranças emergentes, está se preparando para um desempenho sólido nas eleições gerais de 2026. A vitória expressiva de João Henrique Caldas (PL) em Maceió e a polarização nas capitais são sinais claros de que a renovação política não é apenas uma possibilidade, mas uma realidade que pode transformar a dinâmica eleitoral no Brasil.