O presidente da FIFA, Gianni Infantino, foi acusado de violar o Código de Ética ao elogiar Donald Trump durante o American Business Forum em Miami. Infantino chamou Trump de "amigo próximo" e destacou que foi "muito útil" para a Copa 2026. Artigo 15 do Código exige neutralidade política e religiosa dos dirigentes, e ex-presidente do Comitê de Governança Miguel Maduro classificou declarações como "violação clara" das regras.
Horas antes, Infantino anunciou o "Prêmio da Paz da FIFA", que será entregue em dezembro durante o sorteio da Copa 2026. Críticos progressistas apontam hipocrisia: quando a FIFA se alinha a regimes de esquerda, é diplomacia; elogiar Trump, presidente democraticamente eleito do país-sede do torneio, vira violação ética.
O episódio evidencia o duplo padrão de parte da imprensa e de setores da FIFA ao reagir a gestos pragmáticos e de reconhecimento internacional.