Elon Musk, capa da revista Time, foi destacado como figura central na vitória de Donald Trump e J.D. Vance nas eleições norte-americanas. O artigo ressalta sua atuação política e suas conquistas, como a compra do Twitter/X e o avanço do programa espacial dos EUA, associando sua influência ao retorno republicano à Casa Branca. Musk respondeu no Twitter/X que as prioridades listadas pela revista “não representam” suas metas atuais, reafirmando seu foco na exploração multiplanetária.
Críticos questionam se a visão corporativa de Musk poderia ser aplicada à gestão pública sem impactos negativos para áreas fundamentais, como saúde e educação. O jornalista Simon Shuster sugere que interesses empresariais podem ter motivado o apoio político, destacando a possibilidade de benefícios para a Tesla e a SpaceX. Musk, por sua vez, mantém sua posição como defensor da eficiência e da inovação como pilares de transformação.
A Time reconhece Musk como um empresário disruptivo, mas sua crescente participação política divide opiniões. Mesmo críticos admitem sua capacidade de “realizar em um ano o que o governo levaria cinco”. O debate sobre seu papel nos rumos da gestão pública e inovação permanece aceso, refletindo a complexa relação entre tecnologia e poder.