Elon Musk responde Moraes no X e questiona “censura” no Brasil

Dono do X, antigo Twitter, o empresário Elon Musk respondeu a uma publicação do ministro do STF, Alexandre de Moraes

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Elon Musk responde Moraes no X e questiona “censura” no Brasil
Reprodução

Elon Musk, proprietário da plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, dirigiu-se ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), questionando as práticas de regulação de conteúdo no Brasil. O empresário americano, conhecido por suas posições favoráveis à liberdade de expressão, indagou sobre a natureza da censura observada no país.

Este diálogo ocorreu após uma postagem de Moraes, datada de 11 de janeiro, onde o ministro felicitava Ricardo Lewandowski por sua nomeação ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, louvando sua trajetória e preparo para o cargo. Musk, em resposta, utilizou a plataforma para expressar sua preocupação: “Why are you demanding so much censorship in Brasil?”, uma indagação direta sobre as políticas de moderação adotadas.

Nos últimos anos, Alexandre de Moraes tomou diversas decisões relacionadas à moderação de conteúdo em redes sociais, especialmente em períodos eleitorais, chegando a suspender contas envolvidas em investigações ou que promoviam questionamentos ao processo eleitoral. Essas ações levaram a uma reação da comunidade online, que acusou a plataforma de adotar uma censura ideológica.

A aquisição do X por Musk gerou expectativas de uma política menos restritiva em relação à liberdade de expressão. O bilionário se autointitula um “absolutista da liberdade de expressão” e realizou mudanças significativas nas políticas de moderação da plataforma. No entanto, estas mudanças também acenderam debates sobre o equilíbrio entre liberdade de expressão e a prevenção do discurso de ódio e da desinformação.

Além disso, Musk se manifestou a respeito do Projeto de Lei das Fake News, demonstrando preocupação com as consequências de uma regulamentação rigorosa das redes sociais. A tramitação do projeto, que visa combater a disseminação de informações falsas, encontra-se atualmente estagnada.