Na última sexta-feira, um episódio na OAB do Paraná destacou-se pela intolerância. Cintia Chagas, reconhecida professora e influenciadora digital, encarou oposição enquanto proferia uma palestra dedicada ao público feminino, em Curitiba. O ato, que visava a promover um debate construtivo, foi marcado por tentativas de sabotagem e muita hostilidade.
Um conjunto de indivíduos, identificados com a ideologia de esquerda, optou por interromper o evento com vaias e acusações infundadas, rotulando Chagas de "fascista". Tal postura gerou um clima de tensão, com apelos por respeito e civilidade por parte de outros participantes.
Confrontada com essa adversidade, Chagas não hesitou em denunciar a hipocrisia dos agressores. "Há um grupo minoritário ali no fundo que prega a democracia. Todavia, esse grupo está retirando o direito de todas vocês de assistirem à minha palestra", ressaltou, expondo a contradição entre as alegações de democracia e as ações que, de fato, sufocavam a liberdade de expressão e o direito ao conhecimento.
Ela prosseguiu, destacando a falácia nas reivindicações de defesa da "liberdade da mulher" pelo grupo hostil. "De modo que a democracia evocada por esse grupo e a sororidade não passam de pseudodemocracia e pseudosororidade", afirmou, lançando luz sobre o abismo entre o discurso e a prática desses indivíduos.
O incidente não apenas sublinha a importância da resistência ao autoritarismo disfarçado de ativismo, mas também reitera o compromisso com um debate público baseado no respeito mútuo e na verdadeira liberdade de expressão. A tentativa de silenciar vozes através da intimidação e do escárnio revela uma preocupante inclinação ao autoritarismo, contrária aos valores. A postura de Chagas, firme e eloquente, reafirma a necessidade de proteger o diálogo aberto e a diversidade de pensamento como pilares de uma sociedade livre e justa.