O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), defende o aumento de 8,85% na tarifa de água e esgoto da Capital, recentemente homologado pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec). O político afirma que não considera exagerado o reajuste, destacando que o valor ficou abaixo das expectativas da concessionária responsável pelos serviços.
Segundo Emanuel, como a água é um item essencial para a população, seu fornecimento acarreta em custos elevados que precisam ser repassados aos consumidores. Ele ressalta que essa decisão está embasada em um estudo técnico.
"Todo reajuste é pesado, é caro, porque você precisa custear o sistema, e a água é fundamental. A Arsec realizou esse estudo e chegou a essa conclusão. Embora o pedido fosse maior, o percentual estabelecido foi o mínimo necessário para garantir um bom atendimento à população", enfatiza o prefeito.
Entre as justificativas apresentadas, Emanuel menciona o aumento inflacionário e os custos operacionais. No entanto, o percentual ultrapassa o índice da inflação, que encerrou 2023 em 4,62% e entrará em vigor em março. "O reajuste é técnico e definido pela Arsec, com base no aumento inflacionário e nos custos. Infelizmente, teremos esse aumento", conclui.
A decisão de conceder ou não o aumento à concessionária ficará a cargo do prefeito.
Com o acréscimo de 8,85%, as residências comuns da Capital passarão a pagar R$ 4,71 para cada 10 metros cúbicos consumidos, enquanto as residências sociais pagarão R$ 2,35. Estabelecimentos comerciais terão uma tarifa de R$ 7,33; industriais, R$ 8,59; e prédios públicos, R$ 9,20 a cada 10 metros cúbicos consumidos.
"A publicação em diário oficial e em jornal de grande circulação deve observar a antecedência mínima de 30 (trinta) dias em relação à data da entrada em vigor do novo valor da tarifa", destaca a publicação assinada pelo diretor regulador presidente da Arsec, Vanderlúcio Rodrigues da Silva.