A Embaixada da Hungria em Brasília tomou a decisão de desligar dois de seus funcionários brasileiros, sequência direta do vazamento de imagens que capturaram a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro nas instalações. Este incidente desencadeou uma investigação pela Polícia Federal, embora as motivações exatas para as exonerações não tenham sido publicamente detalhadas pela representação diplomática.
Bolsonaro, que encontrava refúgio na embaixada após recentes complicações, incluindo a apreensão de seu passaporte pela Polícia Federal, havia sido acolhido por convite do embaixador Miklos Tamás Halmai, sob a justificativa de engajar em diálogos com autoridades da nação aliada.
O Itamaraty, procurando esclarecimentos, convocou o embaixador húngaro, que ecoou a defesa prévia de Bolsonaro. Essa situação ressalta a complexidade das relações diplomáticas e a necessidade de transparência e integridade, especialmente quando figuras políticas envolvidas em controvérsias legais buscam abrigo em territórios diplomáticos. A reação da Embaixada da Hungria, ao exonerar os funcionários envolvidos no vazamento, sublinha o delicado equilíbrio entre a soberania nacional e as obrigações internacionais.