A recusa em registrar Corina Yoris como candidata na Venezuela, endossada por Lula, gerou uma crise diplomática. O embaixador venezuelano no Brasil, Manuel Vadell, procura urgentemente dialogar com o governo Lula, apurou a revista Veja. Essa ação visa esclarecer as tensões surgidas após críticas à proibição de María Corina Machado concorrer, um ato visto como autoritário pelo Brasil.
A situação de Yoris evidencia a pressão exercida pela Justiça Eleitoral venezuelana, sob influência da ditadura de Maduro. O Brasil, por meio do Itamaraty, expressou sua preocupação com as "irregularidades do processo eleitoral venezuelano", desencadeando uma resposta hostil da Venezuela, que acusou o Brasil de adotar uma postura "cinzenta e intervencionista", alinhada aos Estados Unidos. Este impasse ressalta as dificuldades da luta pela democracia na Venezuela, apontando para as crescentes tensões diplomáticas.