A gestão do governo Lula tem mostrado uma preocupante inversão de prioridades em momentos críticos. Em recente calamidade no Rio Grande do Sul, o presidente permaneceu apenas três horas no estado, limitando-se a comentários superficiais em meio ao caos. Pior, a assistência financeira necessária demorou a chegar, deixando a população em estado de abandono.
Em contraste, a agilidade com que o governo destinou R$ 1,3 bilhão para a preparação de Belém do Pará para a COP30 é alarmante. Este montante, enviado por Itaipu, destina-se a um evento ainda distante, enquanto os gaúchos sofrem sem o suporte emergencial adequado.
Segundo informações da CNN, mesmo com a quitação da dívida de Itaipu, que prometia reduzir tarifas de energia, observou-se um aumento significativo nos gastos "socioambientais" da usina. Passando de US$ 505 milhões em 2022 para US$ 921 milhões em 2023, tal escalada de custos impacta diretamente o bolso do consumidor brasileiro.
"Enquanto a ajuda federal patina na lama para chegar ao RS, o governo Lula faz a Itaipu enviar R$ 1,3 bi para Belém do Pará se preparar para sediar a COP30. Falta dinheiro para os danos, sobra para a festa. Você contribuiu quando paga a conta de energia. Força, Brasil," critica Paulo Martins. Esse contraste entre a lentidão em situações de emergência e a rapidez para compromissos menos urgentes revela um desalinho preocupante nas prioridades governamentais.