O governo do presidente Donald Trump avalia estender as sanções da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, atingindo também sua família e o Instituto Lex de Estudos Jurídicos.
A proposta, defendida por aliados de Jair Bolsonaro em Washington, encontra apoio dentro da Casa Branca e pode avançar ainda neste mês, segundo informações publicadas por O Globo.
O Lex, controlado pela esposa e pelos filhos de Moraes, possui 11 imóveis em São Paulo e Campos do Jordão, avaliados em mais de R$ 12 milhões.
Entre os bens estão a residência oficial do ministro, apartamentos de luxo, terrenos e até a sede do escritório de sua esposa, a advogada Viviane Barci de Moraes.
Fundado em 2000, o instituto passou para Viviane e os filhos em 2013 e não registra atividades acadêmicas desde 2017.
Para aliados de Trump, como Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, as sanções aplicadas até agora são insuficientes. A inclusão da família e do instituto seria o passo necessário para garantir o bloqueio efetivo de bens e ampliar a pressão internacional contra um dos maiores símbolos do autoritarismo judicial no Brasil.