A Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), alvo da Operação Carbono Oculto da Polícia Federal, aparece supostamente em investigações por transporte de integrantes do PCC, incluindo dois foragidos apontados como operadores de um esquema de lavagem de dinheiro da facção.
Apesar disso, a companhia teria sido contratada por partidos governistas para atender autoridades. Registros oficiais mostram que o PSB pagou R$ 50 mil em 2022 por um voo para Geraldo Alckmin, e o PT desembolsou R$ 108,7 mil em 2023 em viagem que incluiu Brasília, a serviço de Gleisi Hoffmann.
As contratações ocorreram dentro de registros formais, mas o envolvimento da TAP em operações contra o crime organizado acende novo foco de atenção. Em depoimento, o piloto Mauro Caputti Mattosinho afirmou que aviões da empresa teriam transportado “Primo” e “Beto Louco”, procurados pela Justiça.
Ele também citou Antônio de Rueda como possível dono oculto das aeronaves, informação que o próprio negou. A Polícia Federal segue apurando os vínculos da companhia e eventuais responsabilidades.