O Governo Federal, anunciou a aquisição de 119 scanners corporais, conhecidos como body scans, para reforçar as revistas em presídios de 22 estados e do Distrito Federal. Essa iniciativa é um marco no combate à corrupção e ao tráfico ilícito dentro das penitenciárias brasileiras, demonstrando o firme propósito do governo em assegurar a integridade do sistema de segurança nacional.
Este esforço tem encontrado resistência entre detentos e seus familiares, que aparentemente não desejam a implementação de tais equipamentos de segurança. A oposição a essas medidas de segurança, essenciais para o bem-estar coletivo, levanta questionamentos sobre as motivações desses indivíduos. Parece evidente que a introdução do body scan pode impactar negativamente as operações ilícitas dentro dos presídios, perturbando o comércio ilegal de drogas e de itens proibidos.
O body scan, que utiliza ondas milimétricas para transpassar roupas e tecido humano, já se mostrou eficaz. Um exemplo ocorreu no presídio de Avaré, em São Paulo, onde o uso do equipamento resultou em ameaças de morte aos diretores da instituição pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), após suspeitas de contrabando por parte da esposa de um traficante. Apesar de nada ter sido encontrado após uma revista médica, o incidente destaca a precisão e a importância do equipamento na identificação de atividades ilícitas.
Críticas ao uso do body scan também surgiram de Luciane Farias, esposa do líder do Comando Vermelho (CV) no Amazonas, condenada por lavagem de dinheiro. Durante uma audiência no Ministério dos Direitos Humanos em 2023, ela expressou preocupação com as revistas, alegando que o equipamento causava inconvenientes aos visitantes. Essas queixas, no entanto, parecem desprezar a segurança e a ordem necessárias nas penitenciárias, priorizando interesses pessoais em detrimento do bem comum.
O custo estimado para a aquisição dos scanners foi mantido sob sigilo pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), ressaltando a importância estratégica da operação. A compra, estimada em torno de R$ 26 milhões, é um investimento significativo na segurança dos presídios brasileiros. O MJSP assegurou que o valor será revelado após a abertura das propostas, mantendo a integridade e a transparência do processo de aquisição.
Este investimento em tecnologia avançada reflete o compromisso do governo em fortalecer as medidas de segurança nas instituições penitenciárias, combatendo eficazmente o tráfico ilícito e protegendo a sociedade de atividades criminosas. A resistência de grupos contrários a essas medidas apenas reforça a necessidade urgente de implementação desses sistemas, garantindo a ordem e a segurança dentro dos presídios nacionais.