A recente viagem da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, a bordo de um voo da Força Aérea Brasileira (FAB), reacendeu o debate sobre o uso de aeronaves oficiais. O voo, que ocorreu na noite de quinta-feira (15/8), transportou não apenas Viviane, mas também ministros do governo Lula, como Fernando Haddad e Simone Tebet, suscitando preocupações sobre a transparência e a correta utilização de recursos públicos.
De acordo com o jornal Metrópoles, a presença de Viviane Barci de Moraes na aeronave oficial foi confirmada, mas o nome de Alexandre de Moraes não estava na lista de passageiros. A utilização de voos da FAB por familiares de autoridades, sem justificativas claras, levanta questões sobre a equidade e os privilégios associados ao cargo público. O voo compartilhado entre comitivas sugere uma possível falta de transparência, especialmente quando o nome de Moraes foi omitido da lista.
Embora o Ministério da Fazenda tenha afirmado que a esposa de Moraes não fazia parte de sua comitiva, a ausência de uma resposta clara por parte do ministro do STF e a natureza exclusiva do serviço aéreo da FAB geram desconfiança. O episódio evidencia a necessidade urgente de revisão dos procedimentos de uso de recursos públicos para evitar abusos e assegurar maior responsabilidade nas ações governamentais.