A procuradora Rebeca Ramagem relatou ter sido alvo de uma operação dentro de uma aeronave no Galeão, quando policiais cumpriram mandado expedido por Alexandre de Moraes. Ao lado das filhas, de 7 e 14 anos, ela viu malas serem retiradas do avião e vasculhadas, resultando na apreensão de celular, computadores e objetos pessoais.
Rebeca, servidora pública há 22 anos, afirmou não responder a qualquer processo. Em nota, declarou que o “único motivo apontado é o fato de ser casada com Ramagem”. O desabafo veio forte: segundo ela, “toda sua experiência jurídica não se aplica mais no Brasil”, alertando para práticas que afrontam garantias básicas.
A procuradora classificou o episódio como um sinal de que excessos de membros do STF não podem se normalizar. Já Ramagem, condenado a 16 anos e atualmente nos Estados Unidos, segue considerado foragido pela Corte.