O escândalo de um suposto esquema de venda de sentenças judiciais ganha proporções inquietantes ao envolver desembargadores de Mato Grosso do Sul e ministros do STJ. O caso foi revelado após a análise do celular de um advogado, assassinado no fim de 2023, que expôs comunicações comprometedoras. Em meio a essas trocas, o nome de um ministro do STF foi mencionado, mas sua identidade permanece em sigilo, provocando especulações sobre a possível conexão com a corrupção no Judiciário.
Informações de veículos como PlatôBR e Revista Oeste indicam que um membro da quadrilha alegava proximidade com o ministro do STF, embora não haja comprovações definitivas sobre essa alegação. Segundo apurações, “não há dados concretos que indiquem se ele estava falando a verdade ou apenas vendendo uma influência que não tinha.” A nebulosidade sobre o suposto envolvimento do magistrado mantém a investigação em suspenso, dificultando o avanço e trazendo incertezas sobre o alcance das autoridades.
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul transferiu o caso para a Polícia Federal após encaminhamento ao CNJ, enquanto a PGR solicitou que o STF assuma o processo, atualmente sob a relatoria do ministro Cristiano Zanin. Em comunicado, Zanin afirmou que a Corte Constitucional é responsável pela avaliação, devido ao foro privilegiado. Contudo, o sigilo sobre o magistrado envolvido gera apreensão, enquanto autoridades examinam cada detalhe para esclarecer até onde vai o suposto esquema de corrupção.