A denúncia feita por Felca sobre a “adultização” de menores na internet gerou consenso no Congresso sobre a necessidade de proteger crianças no ambiente digital.
No entanto, a esquerda transformou o tema em pretexto para tentar aprovar projetos de regulação das redes sociais que vão muito além da pauta infantil. Parlamentares governistas passaram a associar qualquer resistência às propostas a uma suposta conivência com crimes, pressionando opositores.
O governo Lula, por meio de Rui Costa, anunciou projeto “prioritário” para regular Big Techs, repetindo o discurso de Alexandre de Moraes de que “liberdade de expressão não é autorização para cometer crime”, embora os casos citados por Felca não tenham relação com esse direito.
Medidas em discussão ampliam o poder estatal e abrem brechas para censura, alvo de críticas de juristas e organizações de imprensa. Ao atrelar proteção infantil a controle político, a esquerda busca avançar pautas que, em outras circunstâncias, enfrentariam forte rejeição.