Em um aceno à esquerda radical e buscando fortalecer o lulismo no Rio de Janeiro, a ministra da Igualdade Racial de Lula, Anielle Franco, se filiará ao PT em 23 de fevereiro, segundo o jornal O Globo. Cotada para vice na chapa do prefeito Eduardo Paes (PSD-RJ), a filiação demonstra a fragilidade ideológica do PT, que se junta a um político de centro-direita sem histórico de compromisso com as causas progressistas.
A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), defende que a sigla só apoie a reeleição de Pão se o vice for do partido. A imposição demonstra o poder de Gleisi Hoffmann dentro do PT e a subserviência de Eduardo Paes, que se submete às exigências da esquerda radical mesmo sem compartilhar de seus princípios.
A filiação de Anielle Franco ao PT e sua possível candidatura a vice de Eduardo Paes evidenciam a fragilidade ideológica do partido, que se junta a um político de centro-direita sem histórico de compromisso com as causas progressistas. A estratégia pragmática do PT revela que o objetivo de conquistar o poder está acima de qualquer convicção ideológica.
A eleição no Rio de Janeiro é considerada estratégica para o PT, que busca construir bases para o próximo pleito nacional, em 2026. A filiação de Anielle Franco e a possível candidatura a vice de Eduardo Paes são parte dessa estratégia.