A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, expôs a intenção de regular as redes sociais para evitar o "massacre" do partido no ambiente digital, conforme declarou nesta segunda-feira, 28, em Brasília. O argumento de que os algoritmos "privilegiam o ódio e o preconceito" revela uma tentativa de interferência que poderia calar vozes contrárias. Essa proposta, disfarçada de "justiça", ameaça a liberdade de expressão, um valor essencial em qualquer sociedade saudável.
Durante a reunião, Gleisi indicou a necessidade de "modernizar" o discurso, mas sem abrir mão dos princípios que sustentam o partido. A solução sugerida, contudo, não implica em autocrítica ou inovação, mas em controle de opinião pública. Tal abordagem aponta para uma tentativa de limitar a diversidade de pensamento nas redes, ocultando a verdadeira motivação: manter uma narrativa única e favorável.
Ao mencionar declarações de Felipe Neto sobre o "massacre" enfrentado nas redes, Gleisi reafirma a urgência de "corrigir" o sistema. Mas sob o disfarce de "regulação", o plano propõe amordaçar vozes dissidentes, promovendo um ambiente digital filtrado e sob controle, onde o discurso alheio à ideologia não terá espaço para se expressar.