Enquanto as estatais federais registram o maior déficit de sua história em 2024, a prioridade do governo segue sendo pautas ideológicas. Na última quinta-feira (6), dirigentes de 33 empresas públicas, incluindo Correios e Petrobras, reafirmaram compromisso com políticas de diversidade, equidade e inclusão. A reunião ocorreu no momento em que gigantes do setor privado, como Disney e Google, abandonam essas iniciativas após pressão de investidores e consumidores.
Nos Estados Unidos, desde a posse de Donald Trump, o governo rejeitou tais práticas, argumentando que a seleção de profissionais com base em critérios identitários não melhora a produtividade. No Brasil, porém, o governo mantém seu pacto com ministérios voltados a agendas ideológicas, ignorando a crise financeira das estatais. Os Correios lideram os prejuízos, enquanto a Petrobras viu seus lucros despencarem.
O setor estatal movimenta 6% do PIB e emprega mais de 436 mil pessoas, mas sua saúde financeira segue comprometida. Em vez de adotar medidas eficazes para reverter a crise, a gestão atual insiste em discursos progressistas, ignorando a realidade econômica e a necessidade de eficiência nas empresas públicas.