O recente relatório do Banco Central revelou um rombo de R$ 7,2 bilhões nas contas das estatais controladas pela União e estados entre janeiro e agosto deste ano. Este é o pior resultado desde 2002, evidenciando a falência de um modelo que insiste em depender do Tesouro Nacional para sobreviver. Enquanto as empresas privadas prosperam com eficiência e inovação, essas estatais, excluindo gigantes como Petrobras e bancos públicos, continuam a sugar os cofres públicos.
Estatais federais como Embrapa, Codevasf e Conab, que deveriam impulsionar setores estratégicos, acumulam prejuízos enquanto aguardam reformas que nunca chegam. O governo agora propõe "contratos de gestão", com metas que permitiriam a independência financeira dessas empresas. Uma tentativa louvável, porém tardia, que já deveria ter sido implementada anos atrás. O contribuinte não pode continuar a financiar ineficiência enquanto o país busca equilíbrio fiscal.
A crise nas estatais agrava a já complicada situação econômica, com um déficit primário projetado de R$ 28,8 bilhões para 2024. O governo precisa acelerar essas reformas, priorizando a responsabilidade fiscal e a redução da máquina pública.