No recente panorama econômico, as principais estatais brasileiras, entre elas Petrobras, Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal e Correios, enfrentaram um decréscimo de 24% em seus lucros líquidos, totalizando R$ 182 bilhões. Este fenômeno foi particularmente notável na Petrobras, que viu seus lucros caírem 33%, marcando R$ 124,6 bilhões em comparação ao ano anterior.
Contrastando com esse cenário, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal tiveram motivos para otimismo, registrando crescimento nos lucros de 11,3% e 15,5%, respectivamente. O BNDES, contudo, experimentou uma redução de 5% em seus lucros.
O BNDES destaca a não venda de ações em 2022 como um elemento que complica a comparação ano a ano, visando agora ampliar sua atuação como sócio em empresas. O Banco do Brasil e a Caixa atribuíram seus avanços às maiores receitas de serviços e controle efetivo da inadimplência, respectivamente, com projeções de melhoras futuras ancoradas na esperança de redução das taxas de juros.
Os Correios, apesar de um prejuízo de R$ 596 milhões, registraram uma redução de 22% nas perdas, resultado de eficaz controle de gastos e melhoras na gestão financeira, indicando um caminho de recuperação em meio aos desafios que as estatais brasileiras enfrentam.