O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou a revogação e imposição de restrições de visto a funcionários e ex-funcionários do governo brasileiro e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) por participação no programa “Mais Médicos”.
Segundo o governo americano, a iniciativa envolveu profissionais cubanos em condições consideradas de trabalho forçado, com parte significativa da remuneração retida pelo regime de Havana.
“Governo americano cancela vistos de autoridades brasileiras envolvidas no esquema cubano de escravidão chamado ‘Mais Médicos’, em que o regime ficava com 75% da receita do programa, enquanto os profissionais de saúde escravizados ficavam com 25%”, disse Leandro Ruschel. Embora o programa tenha ampliado o atendimento médico em áreas carentes, denúncias apontam que a estrutura de repasses financeiros beneficiava mais o governo cubano do que os próprios médicos.
As autoridades norte-americanas afirmam que a decisão integra esforços para combater práticas que possam caracterizar exploração de trabalhadores.
O caso reacende o debate sobre como acordos internacionais devem ser conduzidos para garantir proteção e remuneração justa aos profissionais envolvidos.
O @StateDept também está adotando medidas para revogar e impor restrições de visto a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da OPAS que foram cúmplices do esquema do regime cubano de exportação de trabalho forçado. O programa Mais Médicos representou um golpe… https://t.co/aUSQoHVuw9
— Embaixada EUA Brasil (@EmbaixadaEUA) August 13, 2025