EUA avaliam sanções contra o Brasil em meio à crise com o STF

Setor de aviação pode ser duramente atingido; medidas incluem bloqueio de GPS, tarifas e restrições tecnológicas

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EUA avaliam sanções contra o Brasil em meio à crise com o STF
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A crise diplomática entre Estados Unidos e Brasil ganhou novos contornos nesta sexta-feira (18), com o governo Trump avaliando a imposição de sanções militares e tecnológicas contra o país.

O principal alvo seria o setor de aviação e defesa, com possível bloqueio de acesso a tecnologias sensíveis, suspensão de acordos estratégicos e restrição a softwares e peças da indústria aeronáutica.

A escalada ocorre após a suspensão dos vistos do ministro Alexandre de Moraes, seus familiares e aliados, determinada pelo secretário de Estado Marco Rubio. A medida, classificada como resposta à “perseguição política” contra Jair Bolsonaro, acendeu alertas no Planalto.

Fontes diplomáticas falam em “alerta máximo” e temem o maior isolamento internacional desde a redemocratização.

Entre as sanções em discussão estão o bloqueio de sinais de GPS no Brasil, aplicação da Lei Magnitsky, tarifas de até 100% sobre produtos estratégicos e suspensão da cooperação em inteligência. A resposta do governo brasileiro está em avaliação, com possibilidade de medidas de reciprocidade.