EUA cogitam novas sanções a autoridades brasileiras após Magnitsky

Postura de Moraes e decisão de Dino elevam tensão diplomática com Washington

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EUA cogitam novas sanções a autoridades brasileiras após Magnitsky
Marcelo Camargo/Agência Brasi

O governo dos Estados Unidos sinalizou que pode ampliar sanções a autoridades brasileiras após incluir Alexandre de Moraes na Lei Magnitsky. A pressão cresceu depois de o ministro do STF afirmar que “não recuará um milímetro” no processo contra Jair Bolsonaro e da decisão de Flávio Dino, que proibiu a aplicação automática de leis estrangeiras no Brasil. Washington rebateu dizendo que “nenhum tribunal pode invalidar sanções”.

A reação americana citou Moraes como “tóxico” para negócios e indicou monitorar aliados do ministro. Bastidores apontam que Hugo Motta e Davi Alcolumbre podem entrar no radar, embora suas notas tenham tratado o tema apenas como questão de soberania. A possibilidade de retaliações estende o desgaste ao Legislativo.

Analistas avaliam que sanções adicionais devem ocorrer, mesmo em meio a críticas dentro dos EUA sobre possível uso político da Magnitsky. O impasse também pressiona bancos brasileiros, que ficam entre cumprir a lei americana e se submeter ao risco de punições no Brasil.