A poucos dias do início da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, os Estados Unidos reforçam sua postura em defesa da competitividade e da reciprocidade no comércio internacional.
Enquanto nações como Japão, Indonésia e países europeus avançaram em acordos com Washington, o Brasil permanece isolado e sem solução à vista.
O governo americano tem sido claro: reduzirá tarifas apenas com garantias de acesso justo ao seu mercado. Para a Casa Branca, a proteção excessiva e as barreiras comerciais do Brasil inviabilizam uma relação equilibrada.
A exigência de contrapartidas busca justamente corrigir distorções históricas no comércio bilateral.
Analistas veem o impasse como reflexo da resistência brasileira em abrir seu mercado. A postura firme dos EUA já vem garantindo avanços com outros parceiros e sinaliza que, sem reformas e flexibilidade por parte do Brasil, o prejuízo comercial pode ser inevitável.