A política dos Estados Unidos em relação à Síria tem gerado críticas ao longo da última década. Sob a administração de Barack Obama, tentativas de resolver o conflito falharam, e a resposta americana se limitou a ações indiretas. Com a ascensão de Joe Biden ao poder, o cenário não melhorou, e os EUA seguem sem uma estratégia clara para resolver a situação. O foco do governo tem sido desviar a atenção para outros conflitos globais, como os de Ucrânia e Gaza, deixando a Síria à margem.
Apesar de verem o regime de Bashar al-Assad como ilegítimo, os Estados Unidos se veem em um dilema, pois o grupo terrorista HTS também é uma ameaça. A administração Biden, marcada por uma diplomacia cautelosa, investe pouco no processo de paz e evita tomar decisões contundentes. Isso só agrava a situação da Síria, que se torna cada vez mais um cenário de instabilidade para o Oriente Médio.
A administração Trump, ao contrário, mostrou em seu primeiro mandato uma postura mais firme e pragmática, incluindo a questão curda. A volta de Trump ao cargo pode alterar esse panorama, forçando uma reavaliação das estratégias. Enquanto isso, a situação síria continua deteriorando, sem uma solução à vista.