A Embaixada dos Estados Unidos para a Venezuela, operando desde Bogotá, fixou o dia 10 de janeiro como prazo final para a saída de Nicolás Maduro do poder. A declaração contundente, assinada por Francisco Palmieri, chefe da Missão dos EUA, reforça a pressão internacional contra o regime chavista. Segundo Palmieri, “recusar uma transição democrática” aprofundará a crise e isolará ainda mais o país, cuja legitimidade já está em frangalhos.
Apesar de reconhecerem Edmundo González como vencedor das eleições de julho, os Estados Unidos e outros países enfrentam a resistência do Conselho Nacional Eleitoral, controlado pelo regime chavista, que declarou Maduro reeleito sem apresentar provas confiáveis. Em contrapartida, a oposição divulgou atas que confirmam a vitória de González, evidenciando a manipulação descarada do processo eleitoral.
Exilado na Espanha, González prometeu retornar à Venezuela para assumir o cargo, desafiando a perseguição política do regime. A movimentação internacional e a mobilização da oposição revelam que o fim do ciclo autoritário de Maduro pode estar próximo, abrindo espaço para um futuro de reconstrução e liberdade.