O governo dos Estados Unidos restringiu a circulação do ministro brasileiro Alexandre Padilha a apenas cinco quarteirões do hotel em Nova Iorque, durante a Assembleia da ONU.
O tratamento foi idêntico ao imposto a representantes de países como Irã, Venezuela e Coreia do Norte, sinalizando desconfiança diplomática.
A medida não é inédita: quando Donald Trump presidia os EUA, a família de Padilha chegou a ter vistos cancelados por conta do programa Mais Médicos, realizado em parceria com Cuba.
Agora, o ministro só recebeu autorização especial para participar de eventos oficiais dentro da ONU.
Outros nomes do governo brasileiro, como Fernando Haddad e Ricardo Lewandowski, também obtiveram vistos com limitações semelhantes. O episódio expõe a piora nas relações entre Brasil e Estados Unidos, que tratam integrantes do atual governo como figuras de baixa confiabilidade no cenário internacional.