Os Estados Unidos anunciaram a morte de cinco pessoas em ataques a embarcações no Pacífico Oriental, classificados como alvos ligados ao narcoterrorismo. As operações, divulgadas pelo Comando Sul das Forças Armadas, ocorreram na quinta-feira e fazem parte de uma ofensiva iniciada em setembro, que já ultrapassa a marca de 100 mortos, segundo dados oficiais de Washington.
No mesmo movimento, caças F/A-18 e aeronaves de guerra eletrônica realizaram voos próximos à costa venezuelana, sendo detectados a poucos quilômetros de Maracaibo e Caracas. A demonstração de força ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinar o envio de cerca de 15 mil militares e do porta-aviões USS Gerald Ford ao Caribe, configurando a maior presença militar americana na região em décadas.
Em resposta, Nicolás Maduro ordenou que a Marinha da Venezuela passe a escoltar petroleiros, reagindo ao bloqueio anunciado por Washington. O regime acusa os EUA de usar o combate às drogas como pretexto para ampliar a pressão militar. Já o governo americano sustenta que os voos são rotineiros e realizados em espaço aéreo internacional, reforçando que a operação tem como foco exclusivo o enfrentamento ao crime organizado transnacional.