Os Estados Unidos condenaram a movimentação de embarcações navais venezuelanas próximas à unidade flutuante da ExxonMobil na Guiana, classificando a ação como inaceitável. O governo norte-americano alertou que novas provocações poderão gerar retaliações contra o regime de Nicolás Maduro, que insiste em contestar um território delimitado desde 1899. A investida de Caracas reforça seu histórico de desrespeito às normas internacionais, apostando na intimidação militar para tentar reverter um litígio já resolvido.
Washington reafirmou a validade da sentença arbitral que garantiu a soberania da Guiana sobre a região de Essequibo, desconsiderando as alegações venezuelanas. O apoio dos EUA sinaliza que o regime de Maduro não terá carta branca para seguir ameaçando a estabilidade regional. O comportamento do ditador socialista, além de arriscado, pode aprofundar ainda mais o isolamento internacional da Venezuela, já sufocada por sanções e em crise permanente.
O Departamento de Estado americano reiterou seu compromisso com a integridade territorial da Guiana, alinhado à defesa de aliados estratégicos. Além da questão diplomática, o interesse dos EUA na região passa também pela ExxonMobil, que opera em águas guianenses e se tornou alvo da retórica agressiva de Maduro. Com o respaldo de Washington, a Guiana reforça sua posição, enquanto o regime chavista caminha para um novo impasse que pode custar caro a Caracas.