O Advogado-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e outras cinco figuras ligadas ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, tiveram seus vistos de entrada nos Estados Unidos revogados, segundo a Reuters. Entre os sancionados estão José Levi do Amaral, ex-procurador-geral da República e ex-secretário-geral de Moraes no TSE; o ex-juiz eleitoral Benedito Gonçalves; o juiz auxiliar do STF Airton Vieira; o ex-assessor Marco Antonio Martin Vargas; e Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, todos ligados à operação Vaza Toga.
O anúncio ocorre após sanções aplicadas à esposa de Moraes e ao instituto Lex, vinculados à família do ministro, e reforça o posicionamento americano contra abusos de autoridades brasileiras.
O secretário de Estado Marco Rubio já havia sinalizado que Washington adotaria medidas adicionais em resposta à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, evidenciando o compromisso dos EUA com direitos humanos e justiça imparcial.
Apesar das críticas de Messias, que classificou as medidas como “agressão injusta”, as sanções destacam que o governo americano não tolera violações de direitos e ações políticas que atentem contra a liberdade e a independência do sistema judiciário.
Washington envia um recado claro sobre responsabilidade e transparência na condução da Justiça brasileira.