Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Alexandre de Moraes no TSE, foi conduzido à delegacia na Itália nesta quarta-feira (1º). A polícia italiana notificou Tagliaferro sobre a obrigatoriedade de permanecer em sua residência, medida que impede sua saída do município onde vive, enquanto o processo judicial segue em andamento. A determinação foi comunicada oficialmente pelas autoridades locais, que acompanham o caso desde o início do ano.
A movimentação está ligada a um processo de extradição iniciado em agosto pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, que solicita a devolução de Tagliaferro para responder a questões legais no país. Até o momento, não houve novas decisões sobre a continuidade da extradição, e o ex-assessor permanece sob supervisão das autoridades italianas, cumprindo integralmente a notificação domiciliar que recebeu.
O caso tem repercutido em meios jurídicos e políticos, sobretudo por envolver um ex-assessor de um ministro do Tribunal Superior Eleitoral. Especialistas acompanham o desenrolar do processo, destacando que os trâmites legais internacionais podem se estender por meses, e que decisões futuras podem alterar a situação do ex-assessor, incluindo possíveis audiências ou recursos apresentados por sua defesa.