O ex-assessor de Alexandre de Moraes, Eduardo Tagliaferro, solicitou ao STF que o inquérito que investiga o vazamento de mensagens em que ele expressa receio de represálias permaneça sob sigilo absoluto. Segundo ele, a exposição das informações comprometeria a segurança de figuras importantes, incluindo ministros e diplomatas. Tagliaferro chamou de “erro crasso e pueril” a possibilidade de tornar o caso público, alegando que isso colocaria em risco a integridade de centenas de pessoas.
O vazamento, que revelou trocas de mensagens entre Tagliaferro e sua esposa, gerou tensão em Brasília. Nos diálogos, o ex-assessor mostra preocupação com ações de Moraes e relata temores de ser preso ou até morto. As mensagens indicam que Moraes orientava ações previamente decididas e manipulação de relatórios contra opositores, incluindo veículos de imprensa.
A pressão sobre Tagliaferro aumenta, com parlamentares exigindo esclarecimentos. A revelação das mensagens corrobora uma narrativa de autoritarismo, ampliando o desgaste do STF e de Moraes.