O ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, mais uma vez se aproveita da atual conjuntura política e recorre ao ministro Dias Toffoli para anular as condenações da Operação Lava Jato. Amparado por argumentos frágeis baseados nas revelações da Operação Spoofing, que apenas beneficiaram figuras da esquerda, como Marcelo Odebrecht e Raul Schmidt, Cerveró busca utilizar brechas jurídicas para se livrar da justiça. O STF, já inclinado a revisar ações emblemáticas, é mais uma vez protagonista na tentativa de desmantelar os pilares do combate à corrupção.
Cerveró, condenado pelos crimes que ajudaram a saquear a Petrobras, tenta, com o apoio de uma defesa habilidosa, convencer que as investigações conduzidas pelo então juiz Sergio Moro foram contaminadas por "conluio". Contudo, não é surpresa que figuras do antigo establishment político, associadas à corrupção que devastou o Brasil, estejam empenhadas em desqualificar a Lava Jato, uma operação que desnudou os esquemas do PT e de seus aliados.
O enfraquecimento do combate à corrupção, promovido por decisões que atendem aos interesses daqueles que prejudicaram a nação, é preocupante. A tentativa de Cerveró de apagar suas condenações é mais um reflexo de como o viés ideológico da esquerda e suas manobras jurídicas seguem minando as conquistas de anos de trabalho sério na Lava Jato, em detrimento do povo brasileiro.