Nelson Jobim, ex-presidente do STF, condena o crescente "intervencionismo" do Supremo e critica a condução do polêmico Inquérito das Milícias Digitais sob a direção de Alexandre de Moraes. Em entrevista à CNN Brasil, Jobim classificou os atos de 8 de janeiro não como um "golpe", mas como uma "catarse de frustração" pela falta de intervenção militar desejada por alguns manifestantes.
Jobim acusou o STF de ampliar o escopo das investigações de forma desproporcional e questionou a noção de "golpe" atribuída aos manifestantes, comparando com invasões passadas que não receberam a mesma atenção. Para Jobim, a ênfase exagerada do STF reflete um intervencionismo problemático que ignora a verdadeira natureza dos eventos.