Carlos Lupi e José Carlos Oliveira não tiveram sigilos bancário e fiscal quebrados após acordo entre governo e oposição na CPMI do INSS.
O presidente da comissão justificou que os ex-ministros não são formalmente investigados, retirando os requerimentos de votação. Lupi admitiu contradições em depoimentos sobre sua relação com a advogada denunciante Tônia Galetti e pode ser reconvocado.
Foi aprovada a quebra de sigilo de Antonio Cardoso Fagundes, o “Careca do INSS”, suspeito de desviar R$ 6 bilhões, e de 89 associações envolvidas. A CPMI já identificou desvios de R$ 3,6 bilhões via Contag. Oliveira, convertido ao islã, negou conhecimento sobre os desvios e afirmou não ter comunicado Bolsonaro por falta de indícios.
A oposição aposta que os depoimentos do “Careca” e de Maurício Camisotti, previstos para a próxima semana, podem expor omissões de Lupi sobre os desvios que afetaram milhões de aposentados, reforçando a pressão sobre os ex-ministros.