O ex-procurador Virgílio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho, afastado do INSS desde abril, recebeu mais de R$ 367 mil em honorários advocatícios da Advocacia-Geral da União.
Somente em julho, foram R$ 307,9 mil, após mudança no cálculo que passou a incluir valores retroativos e o terço de férias. Esses pagamentos não entram no limite do teto constitucional de R$ 46,3 mil.
Virgílio é investigado em operação da Polícia Federal que apura suposta fraude de R$ 6 bilhões contra aposentados. De acordo com as investigações, ele teria recebido R$ 11,9 milhões de empresas ligadas a entidades do setor, parte delas em nome de sua esposa, Thaisa Hoffmann.
A entidade Transparência Brasil destacou a importância de maior clareza sobre pagamentos acima do teto, reforçando a necessidade de transparência nas regras que envolvem honorários e benefícios no serviço público.