O Instituto Lula, alvo da Lava Jato, mobilizou cerca de 100 mil militantes para disseminar mensagens pró-Lula e contra Bolsonaro pelo WhatsApp durante a campanha de 2022. Denominada "exército do zap", essa operação foi concebida por Paulo Okamotto, ex-presidente do instituto, e coordenada por Ana Flávia Marques. Mesmo após a vitória de Lula, esses grupos continuam ativos, espalhando informações favoráveis ao governo e atacando a oposição.
A prorrogação do inquérito das milícias digitais pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, levanta a possibilidade de inclusão dessas atividades nas investigações. A rede de militância, que inclui grupos como "Zap do Lula" e "Caçadores de Fake News", também promove mutirões de denúncias contra perfis de direita e ataques à imprensa. A revelação desse esquema reforça as críticas à transparência e ética na atuação digital do Instituto Lula, intensificando a pressão sobre o governo.