O setor agrícola brasileiro, pilar fundamental da economia nacional e reflexo do espírito empreendedor do país, inicia o ano de 2024 com notáveis avanços no comércio internacional. Esta semana, o governo brasileiro, mantendo seu compromisso com o crescimento e a prosperidade econômica, celebrou a abertura de quatro novos mercados para a exportação de produtos agropecuários. Entre os destaques estão a autorização para exportar bovinos vivos, embriões de bovinos (in vivo e in vitro), e sémen bovino para o Paquistão, além de alevinos de tilápia para as Filipinas.
No ano de 2023, o Paquistão, um país com crescente importância no cenário econômico global, importou do Brasil produtos no valor de US$ 298.097.917. Os itens mais demandados foram fibras e têxteis, o complexo soja e produtos florestais, constituindo 83% das exportações brasileiras para essa nação asiática.
Por outro lado, a República das Filipinas se consolida como um mercado vital para as exportações brasileiras, especialmente na área de proteínas. No ano passado, as exportações para este país somaram US$ 918.262.941, com as proteínas representando 76% do total consumido pelos filipinos proveniente do Brasil.
A recente abertura do mercado paquistanês para bovinos vivos brasileiros é um marco significativo, refletindo a confiança e a qualidade dos produtos nacionais. Em 2023, este segmento movimentou US$ 488.580.177 no mercado mundial, um expressivo aumento de 154% em relação ao ano anterior.
Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais, ressaltou a importância desses avanços: “Com a retomada das relações diplomáticas, 2023 foi um ano marcado por recordes na abertura de mercados no mundo. Neste ano, com o apoio do Ministro Carlos Fávaro, buscaremos ainda mais novas oportunidades para os produtores do agro nacional exportarem dezenas de produtos e acessarem destinos até então inéditos, gerando renda e emprego em todo o país”.
Esses resultados são fruto de um esforço coordenado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), demonstrando a eficácia de uma política externa focada no fortalecimento econômico e na expansão de mercados. Este cenário não apenas reforça a posição do Brasil como uma potência agropecuária global, mas também sublinha a importância do setor agrícola como motor de crescimento econômico, sustentabilidade e geração de oportunidades para o povo brasileiro.