Lula anunciou a criação do Ministério Extraordinário para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, transformando a tragédia das enchentes em palco político. Com a nomeação do ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, para liderar a pasta, fica claro o objetivo de explorar a situação para ganhos eleitorais.
A única conexão de Pimenta com a catástrofe é sua origem gaúcha. Ele é cotado como candidato petista ao governo estadual em 2026, e a nova função serve como trampolim eleitoral. Além disso, Pimenta, responsável pela comunicação do governo, agora terá uma plataforma para promover a imagem do Planalto, em meio a um cenário de grande comoção nacional. A criação do ministério foi uma surpresa para o governador Eduardo Leite, indicando que o objetivo é a autopromoção, não a cooperação.
A ajuda do governo federal é necessária, mas deve ser feita de forma correta e constitucional, respeitando a autonomia estadual. A suspensão da dívida do Rio Grande do Sul por três anos é um exemplo de auxílio eficaz. Lula deve focar em ações concretas e evitar a politização da tragédia, deixando a liderança da reconstrução para os governantes locais, como o governador Eduardo Leite e os prefeitos.