Explosão em Gaza: 21 soldados israelenses mortos

Incidente marca maior perda militar israelense na guerra contra o Hamas

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Explosão em Gaza: 21 soldados israelenses mortos
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Em um dos dias mais sombrios para as Forças de Defesa de Israel, o país lamenta a morte de 21 soldados em Gaza nesta segunda-feira, 22, representando a maior perda militar desde o início do conflito com o Hamas. Este trágico evento destaca a intensidade e a complexidade do confronto na região, que tem testado os limites da nação israelense.

A maior parte das baixas ocorreu em um devastador incidente, quando um prédio desabou devido a uma explosão. Além disso, outros soldados foram fatalmente atingidos por um míssil antitanque disparado pelo Hamas. O episódio, ocorrido em al-Muasi, na região central de Gaza, por volta das 16h (horário local), marca um momento de profundo luto e reflexão para Israel.

De acordo com fontes das Forças de Defesa de Israel, os militares estavam realizando operações de demolição em construções do Hamas perto da fronteira com o kibutz israelense de Kissufim, uma área profundamente afetada no Massacre de 7 de outubro. Tragicamente, a detonação de minas terrestres levou ao colapso do prédio e ao subsequente falecimento dos soldados.

A investigação sobre a explosão e o desmoronamento do edifício ainda está em andamento. Em um incidente separado, um tanque israelense foi atingido por um míssil do Hamas, acrescentando mais vítimas a este dia já marcado pela dor.

Desde o início da guerra em outubro, Israel sofreu a perda de mais de 550 soldados, uma estatística sombria que reflete a gravidade do conflito. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, profundamente abalado, descreveu este dia como "um dos mais difíceis" da guerra. Enfatizando a importância de aprender com este desastre, ele reiterou o compromisso de fazer tudo ao alcance para preservar a vida dos soldados israelenses.

Honrando a memória dos heróis caídos, Netanyahu prometeu continuar a luta até alcançar a "vitória absoluta". Paralelamente, Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra, apelou à unidade nacional diante da tragédia, lembrando "o preço pesado que somos forçados a pagar por uma guerra tão justa". Este trágico episódio reafirma o compromisso de Israel em defender sua soberania e segurança, mesmo diante dos desafios mais árduos.