Em 2023, o Brasil testemunhou um salto preocupante de 68,7% nos pedidos de recuperação judicial em comparação ao ano anterior, marcando a quarta maior alta desde 2005, conforme revelado pela Serasa Experian. O ano, sob o signo da estreia do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, registrou 1.405 empresas em busca de um fôlego através da recuperação judicial, um cenário não observado desde o turbulento 2020. Entre as afetadas, notabilizam-se gigantes do mercado como Americanas e SouthRock Capital, esta última gestora de marcas de renome como Starbucks e Eataly, que se viram compelidas a tal medida.
Predominantemente, o setor de serviços, tradicional pilar da economia brasileira, encabeçou a lista com 651 pedidos, seguido de perto pelo comércio e pela indústria. Tal crise, abrangendo desde microempreendedores até conglomerados, evidencia uma fragilidade transversal na estrutura econômica do país. Paralelamente, registrou-se um aumento de 13,5% nas solicitações de falência, com micro e pequenas empresas liderando este avanço alarmante.
Diante deste quadro desolador, especialistas da Serasa Experian ressaltam a urgência de políticas estratégicas eficazes, voltadas à estabilização e ao suporte das empresas nacionais. A necessidade de medidas concretas que amparem o empresariado brasileiro frente a adversidades torna-se patente, sobretudo em um contexto de governança marcado por decisões controversas e um viés ideológico que frequentemente se sobrepõe à pragmática econômica.
Este cenário é um reflexo direto das políticas adotadas pelo governo Lula, cuja gestão tem sido caracterizada por uma abordagem frequentemente questionável no que tange à economia. A retórica de esquerda, embora revestida de boas intenções, mostra-se na prática um terreno fértil para a instabilidade econômica, afetando diretamente a confiança dos investidores e a viabilidade das empresas brasileiras.
A situação atual exige uma reflexão profunda e urgente sobre os rumos que o país está tomando. É imprescindível que se busque um equilíbrio entre as necessidades sociais e a saúde econômica da nação, evitando-se assim a perpetuação de um ciclo de crises que apenas serve para fragilizar ainda mais o tecido empresarial brasileiro. A hora é de unir esforços em prol de uma economia sólida, resiliente e, acima de tudo, capaz de garantir o bem-estar e a prosperidade de todos os brasileiros.